quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Fender Stratocaster



Quem nunca em sua vida de guitarrista teve o prazer de pegar uma guitarra dessa em suas mãos e reproduzir solos mirabolantes de seus idolos que tambem usam uma guitarra stratocaster ???
Tais guitarristas como Jimmi Hendrix, Dave Murray, Eric Clapton, David Gilmour dentre tantos outros.

Pois bem, este modelo clássico de guitarra, conhecido mundialmente, foi elaborado por Leo Fender no ano de 1954 e desde então sua fabricação não parou mais, ganhando grande destaque nos anos 60 pelas mãos de ninguem menos que Jimmi Hendrix.

A Fender Stratocaster, também conhecida carinhosamente como "Strato" no Brasil, é um modelo, produzido pela Fender Musical Instruments Corporation até os dias de hoje. O modelo apresenta double-cutaway (recorte duplo), com o cutaway superior maior que o inferior para balancear o peso da guitarra. 

A Stratocaster é um modelo utilizado por vários guitarristas que ao longo da história, a Strato aparece nas gravações de diversos clássicos da música em diversos estilos que vão do pop ao jazz. Juntamente com a Gibson Les Paul e a Fender Telecaster (antecede ao modelo stratocaster), é um dos três modelos mais famosos de guitarra.

O design da Stratocaster tem sido copiado e modificado constantemente. É possível ver muitos modelos parecidos ou até mesmo com o mesmo design de outros fabricantes de guitarra.

Originalmente, a Stratocaster era feita na cor Sunburst de 2 cores, num corpo de Ash, braço em Maple (Bordo) de peça única contendo 21 trastes (as populares cazinhas), marcações estilo "bolinha" na escala e tarrachas Kluson até 1956, quando a Fender começou a utilizar Alder na produção dos corpos da guitarra.

Havia outras cores que não eram padrão e só eram feitas através de encomendas, até 1960. Esses modelos sob encomenda eram quase todos pintados com tinta automotiva produzida pela Dupont e encareciam a guitarra em 5%. 

O escudo de uma única camada, fixado com 8 parafusos permitiu que a parte eletronica dos captadores ficasse protegida (expondo somente o jack/conector fêmea) e proporcionando uma proteção prática já que para ter acesso à fiação dos captadores só é preciso retirar o escudo. 

Subsequentemente o design da Stratocaster (da Fender e das cópias de outras marcas) melhorou bastante o som e a qualidade do instrumento mas as Fenders antigas, ou vintages, ainda têm um valor bem alto no mercado, pois são raras e muitos músicos preferem o timbre dos instrumentos vintage.

O nome "Strat," apesar de ser registrado pela Fender Musical Instrument Corporation, é utilizado genericamente para se referir a qualquer modelo que remeta ao original, independente do produtor.

As cinco décadas da Fender Stratocaster inspiraram o jornalista Tom Wheeler a escrever o livro "The Stratocaster Chronicles", com fotos e depoimentos de designers, executivos de empresas e músicos sobre o modelo de instrumento.

Entre os anos 1992 e 1995, a Giannini, indústria brasileira de instrumentos musicais, produziu sob licença da Fender americana (e sob um rigoroso controle de qualidade) um modelo de guitarra Stratocaster e outro dos baixos Jazz Bass

A linha ficou conhecida como Southern Cross. O grande responsável por isso foi Carlos Assale, que anteriormente já tinha sido responsável pelas primeiras guitarras dignas desse nome no Brasil: as guitarras Dolphin.

As Stratocaster têm seu timbre "quack", caracterizado pela cavidade do trêmulo e sua parte/bloco de metal, sua madeira, seu corte, seus captadores e seu braço, mais longo do que as Gibson Les Paul e seu headstock (cabeça).

As madeiras usadas originalmente nas stratocaster são ash e alder, mas atualmente cópias feitas por luthiers e outras empresas englobam madeiras como marupá, cedro, poplar, freijó, basswood, swamp ash e até mogno em alguns casos. 

Vale lembrar que a madeira e sua densidade alteram muito o timbre da guitarra, dando um som mais fechado com o cedro, ou mais brilhante com um ash (dependendo da densidade deste, que varia muito). O modelo padrão da Stratocaster possui três captadores (ponte, meio e braço) os quais podem ser combinados de 5 maneiras diferentes, proporcionando uma variedade enorme de timbres.

Palavras da lenda vida, Eric Clapton: " Experimentei quase todas as guitarras que foram feitas e sempre voltei para a Stratocaster. Ela é furiosa e, ainda assim, agradável. Crua e ao mesmo tempo pura. "


Para fechar a publicação de hoje, vou colcoar um texto escrito por uma pessoa que teve uma passagem breve pela minha vida, e independente do breve tempo fez entre nos 2 criar uma relação entre pai e filho, ao ponto de me chamar de filho para todos os seus amigos e eu me orgulhar de chamalo de segundo pai. Espero que gostem deste texto.
A VIDA NUMA GUITARRA
A SAGA


A TRILOGIA

Minha primeira etapa... Meu primeiro estágio...
No início era o agudo.
Era ainda inocente, hilariante e adolescente, cheia de sonhos e ansiedade de mudar a cara do mundo através da rebeldia e impetuosidade de meus tons e sons distorcidos, causados pela arrogância, prepotência e soberba das notas e acordes insolentes e irreverentes do rock. Era tudo ou nada, era o agora ou nunca, era tudo tão agudo. Era Paz e Amor. Amor Livre. Sexo e Rock’n Roll.

Minha segunda etapa... Meu segundo estágio... A virtude do meio...
Mas o tempo!?... O mediano mediador soberano... Esse ninguém segura.

Veio a Paixão e, ai meu Sol, como ela queima. De suas cinzas construí o amor, já não tão livre, é verdade, mas o amor verdadeiro, equilibrado, amadurecido. Não que eu tenha esquecido a época das agudas paixões, nada disso, apenas minhas cordas já não suportavam mais tanta mistura, confusão e distorção. Foi a época em que pesaram o bom senso, o discernimento entre os tons e sons, harmonia e equacionamento. Época em que um poeta dizia em seus versos: “Filhos, filhos. Melhor não tê-los, mas se não tê-los, como sabê-los”. Tive-os!

Minha terceira etapa... Meu terceiro estágio... A compensação
O final é mais grave.

Entra em cena meu terceiro e último estágio. Mas tudo na vida tem seu lado bom. Basta saber tocá-lo com tranqüilidade, com serenidade, colocando em prática toda a experiência adquirida ao longo dessa sua minha jornada. A isso chamam de conhecimento e sabedoria. Eu chamo de Sonoridade.

A eternidade... A espiritualidade... A glória...
Não, eterna não sou.

Sou durável, sobrevivi a guerras, atentados, inundações, terremotos e muito mais hei de viver. Sou leve, suave e macia como o algodão, eu sou chuva, eu sou chão, eu sou forte sou um fogo eu sou paixão. Basta que alguém que me ame volte a tocar meus agudos, meus médios e os meus graves com brilho e equilíbrio nos meus coloridos tonais.
Afinal, sou uma Guitarra!


Wakari Tekmirioforos Maro


 Psicografado por Schwanz

3 comentários:

  1. Véi... Na boa véi....
    Puta que pariu! Que artigo lindo, cara!
    Esse puto do Diego, ainda me liga a cam pra me mostrar um monte de guitarras! qqq
    Cara, parabéns pelo artigo! Não sei nem como
    te parabenizar a altura.

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    Respostas
    1. Poooo eu que agradeço por vc ser um leitor do blog e ajudar a compartilha-lo, muito obrigado !

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  2. Fiko maneiro o artigo , e sintetizou bem oq eh tocar uma guitar dessas., o blog tah d parabens

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