quinta-feira, 25 de abril de 2013

Os Discos Mais Caros da História!




Neste dia 20 de abril é comemorado o dia do Disco, aquela "Bolachona" que embalou muitas casas do mundo todo, e está voltando com tudo no mundo da música!  O site Flying 12 reuniu os 12 LP's que são considerados, os mais caros do mundo do Rock. Veja lista abaixo e tire suas conclusões. 12º The Hornets - "I Can't Believe"

Lançado em 1953 nos EUA pelo grupo americano de soul music o The Hornets, o LP com 78 RPM  e considerada uma raridade tendo saído somente algumas cópias o valor aproximado de um LP fica em torno de US$ 20.000 dólares.
11º Sex Pistols - "God Save The Queen"


Lançado na Inglaterra em 1977 pela gravadora A&M Record o compacto da banda Sex Pistols com 45 RPM e 7 polegadas, poucas cópias originais sobreviveram intactas , por tanto este LP se tornou uma raridade muitas cópias foram falsificadas na Inglaterra o valor aproximado de um LP autentico  fica em torno de US$ 25.000 .dólares .
10º The Beatles - "Introducing... The Beatles"


Foi o primeiro disco dos Beatles lançado nos EUA  devida as inúmeras variações da capa desse álbum e falsificações o valor deste álbum obteve um valor alto junto aos colecionadores somente no LP original consta na parte de trás  o logotipo da Vee-Jay e duas  faixas adicionais: “Love Me Do” e “P.S. I Love You”. Uma cópia original foi vendida pelo valor  de US$ 25.000 dólares.
09º The Five Sharps - "Stormy Weather"


Lançado em 1953 nos EUA pelo grupo americano de soul music o The Five Sharps, o LP com 78 RPM  e considerado um dos discos mais raros do mundo, não se sabe ao certo o número de cópias existentes , mais supõe-se que não passe de mais de quatro cópias  este Lp está  avaliado  em torno de US$ 25.000 dólares .
08º Elvis Presley - "Stay Away, Joe"


Lançado em 1967 nos EUA pela gravadora RCA Victor UNRM este LP e um raríssimo álbum promocional do Rei do Rock “n” Roll, com canções da trilha sonora do filme  estrelado por ele, em apenas um dos lados do vinil  este LP está avaliado  em torno de US$ 25.000 dólares. A capa é um Bootlegs (gravações não autorizadas de áudio ou vídeo do trabalho de um artista ou banda musical, podendo ser realizadas diretamente de um concerto ou de uma transmissão via rádio/televisão) e não tem no item original.
07º The Velvet Undeground & Nico - "The Velvet Undeground & Nico"


Lançado em 1966 nos EUA pela banda de vanguarda na década de 60, caracterizada por um estilo experimental, pouco comercial para a época. A prensagem teste do disco de estréia do The Velvet Underground, com take alternativos das faixas que foram para versão final do álbum. O valor deste estimado deste disco e em torno de US$ 25.200 dólares.
06º Frank Wilson - "Do I You Love (Indeed I Do)"


Lançado em 1965 nos EUA pela gravadora Motown Record Corporation , este sigle de estreia de Frank Wilson como cantor de soul e muito valorizado por colecionadores , estima se que só existam apenas três copias no mundo e o valor estimado e de cada sigle e de US$ 30.000 dólares.
05º Long Cleve Reed & Little Harvey Hull - "Original Stack O'Lee Blues"


Lançado em 1927 nos EUA pela gravadora Black Patti com 78 RPM , um dos primeiros LPs de blues prensados que além de ser uma grande raridade possui um grande valor histórico. O valor estimado do Lp e por volta de US$ 30.000 dólares . Mississipi John Hurt regravou um das canções e a transformou em uma das mais conhecidas no meio do blues.
04º Bob Dylan - "The Freewheelin' Bob Dylan"


Lançado em 27 de maio de 1963 nos EUA pela gravadora Columbia Studios , e o segundo álbum gravado por Bob Dylan, quatro das faixas deste álbum foram retiradas das edições posteriores do LP , sendo assim que a primeira prensagem vale aproximadamente US$ 35.000 dólares .
03º The Beatles - "Yesterday and Today"


Lançado em 20 de junho de 1966 na Inglaterra, Londres pela gravadora EMI Studios , foi um álbum que gerou muita polêmica na época de lançamento devido os rapazes de Liverpool estarem posando com bonecos decapitados e em meios a pedaços de carne. A rara edição com a famosa capa de açougueiro foi substituída por outra menos chocante, o valor máximo pago por fã e colecionador foi de US$ 38.500 dólares , mas segundo colecionadores os preços variam entre  US$ 150 dólares e US$ 7.500 dólares , dependendo do estado de conservação do álbum.
02º The Quarrymen - "That'll Be The Day": "In Spite Of All The Danger"


Lançado em 1958 na Inglaterra, com 78 RPM , foi o primeiro álbum do grupo The Quarrymen formado por John Lennon o  nome do grupo foi inspirado na escola Quarry Bank High School, onde John Lennon, Paul McCartney e George Harrison e os outros  integrantes estudavam em Liverpool , foi a banda que deu origem a outra banda mais conhecida no cenário mundial o The Beatles. Apenas uma cópia desse single dos Quarrymen foi lançado e prensada. O valor estimado por esta preciosidade histórica está em torno de US$ 180.000. dólares .
01º John Lennon - "Double Fantasy"



Lançado em 17 de novembro de 1980 foi o último álbum lançado e produzido por John Lennon e sua esposa Yoko Ono, lançado praticamente um mês antes  de sua morte.  Um mês depois John  foi assassinado a tiros por um fã maníaco Mark David Chapman . O LP autografado por John Lennon 5 horas antes do assassinato está estimado em torno de US$ 525.000. dólares .
Fonte: Flying12

Psicografado por Schwanz

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Big Rip - Teoria do fim do mundo

Big Rip: confira uma das mais assustadoras teorias sobre o fim do mundo





Enquanto alguns cientistas acreditam que o universo terminará em um novo Big Bang, outros acham que o cosmos apenas sucumbirá com o passar do tempo. Agora, a teoria do Big Rip está fazendo com que físicos quebrem a cabeça com a possibilidade de que o universo comece a se rasgar em pedaços.

Como isso pode acontecer?

Grande parte dos especialistas acredita que a quantidade de matéria no universo fará com que a expansão dele desacelere – ou que o cosmos se contraia novamente a um só ponto, o que causaria o suposto novo Big Bang. Mas, se existir energia escura (forma hipotética de energia distribuída pelo espaço) o suficiente no universo, ele poderia continuar expandindo eternamente, ocasionando o Big Rip. O que seria bastante provável, já que os cientistas acreditam que a energia escura compõe cerca de 70% do universo.
De acordo com a teoria, a taxa de expansão do universo deve aumentar com o tempo. É como um carro descendo uma ladeira em alta velocidade, sem qualquer freio. Ou seja: em algum ponto no futuro, a expansão causaria a separação das galáxias e, junto com elas, planetas e até mesmo os átomos, individualmente. Essa separação deixaria o universo completamente desestruturado.

O que sabemos até agora?

Para que o Big Rip aconteça, é preciso um tipo especifico de energia escura, chamada de phantom energy, ou energia fantasma. Esse tipo de energia está presente quando a razão de pressão da energia escura para a densidade de energia é menor do que -1, o que significa que a pressão da energia escura é maior do que a sua densidade de energia. Isso permitiria a expansão desenfreada do universo, até que ele se rasgue em partes.
A teoria do Big Rip começou a ganhar notoriedade em 2003, quando Robert Caldwell, professor de Física e Astronomia do Dartmouth College publicou um artigo sobre aquilo que ele imaginava para o futuro do universo.
Psicografado por Schwanz

Fonte; io9 IIIwhillyardPhantom Energy and Cosmic Doomsday
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 16 de abril de 2013

Harley-Davidson




Harley-Davidson Inc (HDI), geralmente abreviado com H-D ou somente Harley é uma empresa norte americana que fabrica motocicletas. Fundada em Wisconsin, Milwaukee durante a primeira década de 1900, é a maior das duas empresas americana de motocicletas a sobreviver a Grande Depressão. A Harley-Davidson também conseguiu sobreviver por um período de pobre controle de qualidade competindo com fabricantes japoneses

História

Da esquerda:William A. Davidson, Walter Davidson, Sr., Arthur Davidson e William S. Harley
Em 1903, na cidade de Milwaukee, no estado norte-americano de Wisconsin, dois jovens (Arthur Davidson - escultor - e William S. Harley - desenhista) resolveram instalar um motor num quadro de bicicleta, com a intenção de se locomover mais rápida e comodamente nas subidas. Bem como também se associou aos trabalhos, Ole Evinrude, um motorista.

É comumente dito que, no primeiro resultado obtido, entre outros detalhes, o carburador era feito de uma lata em conservas, resultando em uma falha completa: o motor, demasiado fraco, não conseguiu propulsionar o conjunto. Na obstinação de não abandonar o projeto, houve a tentativa de se adaptar um motor de 400 cm³, nitidamente mais potente do que o primeiro. Como resultado, o engenho andava, mas, apresentava sinais exteriores de fraqueza. Neste momento, chegou-se ao fato de se 'descobrir' o segredo de uma boa moto: a harmonia entre o quadro e o motor.

Entre surpresas desagradáveis e progressos animadores, Arthur Davidson e William S. Harley, instalados em seu local de trabalho de 8m², conseguiram, finalmente, chegar à sua primeira e verdadeira maquina: construir a Silent Gray Fellow, cujo motor de um cilindro inclinado de 410 cm³, desenvolvia 3 cavalos estava equipado com uma válvula de admissão automática e com uma transmissão de correia. Foram produzidos três exemplares, todos cinzentos, já com a cor fetiche da nova marca.

Encorajado pelo resultado, William S. Harley decidiu-se se inscrever na universidade de Wisconsin, a fim de melhorar os seus conhecimentos de mecânica.

Com isso, o motor da moto foi desenvolvido para um motor retificado de 450 cm³ e desenvolvendo 4 cavalos e a um quadro finalmente digno desse nome. Deste resultado saíram 50 exemplares das oficinas Harley-Davidson em 1906.

A partir de 1907, a notoriedade Harley e Davidson, aos quais se juntaram os primos William e Walter Davidson, começa a sair do Estado de Wisconsin. Com toda esta popularidade, são produzidas pelo menos cem maquinas todos os anos. E para demonstrar a qualidade das motos fabricadas, Walter Davidson se envolve em desporto motociclista e consegue uma vitória em 1907, em uma famosa corrida de resistência. Finalmente, em 1907, a polícia americana começa a se equipar com motos Harley-Davidson, momento em que a moto estava de fato lançada.

Nesta época, a moto ainda estava muito longe de se chegar ao seu verdadeiro mito, mas, já começava indiscutivelmente a se aproximar dele. Em 1909 é construído o primeiro V-Twin, associado a duas outras iniciativas na época: o acelerador de punho rotativo e a forquilha em paralelogramo, precursora daquela que se tornou celebre na futura Springer.

O Símbolo Do Sonho Americano

A partir deste momento, as cilindradas sucedem às inovações técnicas: o motor bicilíndrico de 1000cm³, o monocilíndrico de 600 cm³, a famosa válvula de escape lateral; o selim suspenso, a caixa de duas velocidades (depois três) e um sistema de lubrificação automático.

Em 1915 Leise Pakhurst vence o Troféu Nacional da Hora da FAM, em Birmingham, Alabama, perfazendo mais de vinte e cinco vitórias ao longo da época. Ainda em 1915, Floyd Clymer bate o recorde do mundo de tempo em dirt track em Dodge city, a 132 km/h, numa máquina equipada com um V-twin com oito válvulas com duas saídas de escape por cilindro. Embora em 2009 uma Harley-Davidson esteja muito afastada da imagem do desporto motociclista, foi neste terreno que a marca provou a sua confiabilidade e a eficácia das soluções técnicas adotadas e revolucionarias no seu tempo.

Muitas vezes associada ao cinema, à música, às tradições do povo americano, ao serviço da polícia e do camponês do Middle West, as Harley-Davidson atravessaram o século 20 com sortes diversas, mas, sempre presentes.

Tornaram-se, depois da II Guerra Mundial e de uma utilização maciça na política e no exército, o símbolo do Sonho Americano. Os soldados americanos de regresso da campanha europeia e que continuavam a circular em grupo, para não dizer em bando, com as suas motos, desempenharam um grande papel na imagem da marca e dos seus fãs.

Um Motor Numa Bicicleta

Por mais paradoxal do que possa parecer, as inovações realizadas por Willam S. Harley e Arthur Davidson eram, acima de tudo, práticas “proporcionadas” pelas experiências de Oscar Hedstrom, um dos fundadores da empresa Indiam, já que ambos iniciaram suas atividades de uma maneira, digamos, um pouco estranha (um encontro familiar) em uma indústria nascente: a da bicicleta equipada com um motor.

Nesta época, existiam poucos motores confiáveis; sendo as criações dos europeus Krüger-Aster/De Dion que vão servir de base de apoio às suas idéias.

Em 1905, os principais motores monocilíndricos saem da oficina e são vendidos a 200 dólares cada. Dois anos mais tarde, decidem juntar um segundo cilíndro ao seu mono clássico.

NASCE o V-Twin.
Neste meio tempo, vem a primeira forquilha suspensa de tipo Springer, versão que obterá a concordância geral e um êxito industrial, um achado que permanecerá inalterado ate 1948.

Ainda, Walter Davidson alinha numa competição de enduro famosa traçada nas Catskill Mountains e organizada pela FAM(Federation of American Motorcyclists). A única Harley-Davidson do pelotão se impõe em meio a mais de sessenta concorrentes.

Primeiros Sucessos

Depois dos anos de investigações com muito trabalho e da produção confidencial desenvolvida em torno de um modelo único, a primeira verdadeira moto Harley-Davidson nasceu em 1904 e foi batizada de Silent Gray Fellow, a companhia Harley-Davidson progrediu bastante. Produzida em pequena quantidade, esta máquina dos primeiros passos, fabricada até durante anos de 1912, era pelo menos sumaria. Apoiava-se num quadro simples de berço fechado com suspensão de paralelogramo, um motor monocilíndrico de 494 cm³ desenvolvendo 6,5 cavalos, numa transmissão sobre a roda traseira utilizando uma correia de couro e uma embreagem de alavanca manual atuando por meio de uma polia de tensão sobre a correia de transmissão.

O depósito de combustível estava suspenso na parte superior do quadro e a máquina tinha um peso total de 88,5 kg. Embora o conjunto apresentasse um equilíbrio conveniente, era, sobretudo a imagem de uma maquina confiável, sólida e silenciosa que motivava então os valorosos pioneiros: nada de ornamentos inúteis, uma única cor, o cinzento, e uma eficácia silenciosa, tudo para lhe conferir sobriamente. Pacientemente aperfeiçoada, só muito mais tarde, em 1919, foi equipada com carburador Schebler, uma verdadeira embraiagem, uma caixa de velocidade e uma transmissão por corrente.

Uma das particularidades das criações Harley-Davidson residia na teimosia em desenvolver um só modelo em pretender sistematicamente um lucro importante, mais cuidando sempre da confiabilidade e do silencio da sua máquina. Embora, em 1905, a produção da pequena sociedade fosse apenas de oito máquinas, ela progredia graças ao tributo financeiro e imobiliário do tio João Guilherme. Assim, a partir do ano seguinte, a produção subiu para quarenta e nove máquinas, triplicando todos os anos até 1910 e final mente atingir três mil maquinas na fabrica da Juneau Avenue. Um outro parâmetro serviu perfeitamente aos interesses das motos Harley-Davidson: a raridade, e, portanto o preço elevado dos automóveis. Desde o início, os criadores tinham-se mantido muito afastados da noção de competição e ainda mais do desporto motociclista.

Foi apenas em 1907, sob a presidência de Walter Davidson, que uma máquina da firma foi inscrita na primeira corrida organizada pela jovem Federação Motociclista Americana. A experiência saldou-se por um sucesso estrondoso, pois o próprio Walter bateu os oitenta competidores, que representavam pelo menos vinte e uma marcas diferentes. A historia estava em marcha

Procura de novos clientes

Vinte anos depois dos trabalhos práticos hesitantes dos pioneiros Harley-Davidson, os americanos seguiram o gosto da época em matéria de circulação destinada às maquinas com motor: multiplicaram-se as estradas alcatroadas, os painéis rodoviários começaram a invadir a paisagem e as estações de serviço começaram a assegurar eficazmente o abastecimento de combustível. Simultaneamente, em 1919, a firma Harley-Davidson, que como vimos fez do desporto motociclista um dos seus primeiros esforços, propôs pela primeira vez um modelo de caráter desportivo.

Para justificar esta designação, a máquina foi dotada com uma caixa de velocidades colocada sobre o motor, uma embraiagem em banho de óleo, com uma guia de válvulas inferior e com uma correia de transmissão integrada no motor. Nesta época, a firma de Milwaukee ocupava uma fabrica de volume respeitável: mais de 50 mil m². Mas, os quatro exageraram e a produção estimada em trinta e cinco mil máquinas por ano é de tal modo otimista que, em 1921, a empresa fecha sob os efeitos conjugados de superprodução e da quebra das vendas. Longe de baixar os braços, os dirigentes da Harley-Davidson vão virar-se para o estrangeiro para tentar encontrar novos clientes. Através das suas viagens, eles descobrem as novas técnicas da concorrência, em especial das Indians. O que, levando mais longe as suas investigações mecânicas, vai provocar, em bloco, a chegada de um quadro, depósito e selins inéditos.

A História Da Harley-Davidson

Face ao “CRASH” econômico

De fato, mais do que a quebra de entusiasmo por este tipo de máquinas, é a chegada de veículos de duas e quatro rodas em 2ª mão que vai fazer baixar a procura de motos novas. Em face de tal situação, apenas duas marcas subsistem nos EUA.: a Harley-Davidson e Indian. Como sempre sucede em situações semelhantes, o mercado dirige-se para baixo e a Harley-Davidson vai agarrar rapidamente esta oportunidade para relançar maquinas equipadas com motores monocilíndricos de 350 cm³ vendidas a menos de 200 dólares na época. Um bom negócio. É também nessa produção e a distribuição não só de acessórios, mas também de produtos com a efígie Harley-Davidson capazes de promover e de fidelizar a clientela. É a primeira orientação para uma tendência “tempos livres” da moto, por oposição as duas-rodas utilitárias que até aqui tinham dominado.

Em 1939, sob a influência da guerra que toda a América entrevia e temia, a Harley-Davidson prepara versões militares de 750 cm³ e permite assim que a produção se mantenha no limiar psicológico de dez mil motos por ano. Para ganhar esta aposta, tudo foi imaginado e empreendido, incluindo baixas de salários draconianas, da ordem de 10% para os operários ate 50% para os dirigentes. A Harley-Davidson tem então quarenta anos de existência e já atravessou muitas tempestades conjunturais e pessoais. Mas Continua firme!

Abertura Aos Tempos Livres

Em 1925, aparece à primeira Peashooter, uma versão de 350 cm³ para competição. No que diz respeito à decoração, depois dos anos severos das maquinas cinzentas, a cor começa a invadir os depósitos e pára-choques, sobretudo através dos primeiros antepassados do tunning: personalização de motos. Em 1928, um novo modelo fez a sua entrada no catálogo, a Two Cam, proposto em duas versões: a JD, em 1000 cm³, e a JDH, de 1200 cm³.

Exteriormente, os dois modelos são diferenciáveis, mas é bom saber que, na época, eram certamente as maquinas de série mais rápidas do mundo, com respectivamente140e 160 km/h. Último detalhe que tinha sua importância, mesmo se hoje em dia não se concebe um motor sem esse tipo de requinte, os twins das JD e JDH tinham um filtro de ar e o quadro tinha um travão à frente – requinte supremo. É ainda de notar que nas vésperas do crash da bolsa de 1929, a Harley-Davidson apresentou novos grupos de 750 cm³ de válvulas laterais.

Mesmo na nossa época de incerteza econômica, dificilmente imaginamos o que foi o ano de 1929: em poucas semanas, quinze milhões de operários viram-se no desemprego e vários bancos faliram. Apesar disto, o mercado, a produção de motos, continuou de maneira espantosa a ter resultados perfeitamente aceitáveis. Até ao dia em que tudo se desmoronou, incluindo a venda das Harley-Davidson, cuja produção caiu um terço de um dia para o outro, ou seja, cerca de doze mil motos.

Ao Serviço do Pentágono


Uma WLA3 do exército militar americano
Quando a guerra começou a destruir a Europa, os EUA se habituaram à ideia de uma intervenção, a firma Harley-Davidson continuou a interessar-se apenas pelo desenvolvimento técnico das suas máquinas, sempre com um esforço especial no que diz respeito as grandes provas desportivas. E o ponto da situação em 1940 era duas imagens: as WLDR 750 são as máquinas de competição mais desenvolvida e toda a gama Harley-Davidson está equipada com forquilhas Springer. Os padrões do Pentágono vão rapidamente dirigir-se a William S. Harley para lhe pedirem que conceba e construa uma maquina de 500 cm³ adaptada às suas necessidades. Considerando que a definição técnica do caderno de encargos imposto pelos militares não é aceitável, William recusa e o exercito americano vira-se para a Indian, que aceita o desafio. O resultado é um desastre. As motos não andam e o Pentágono volta à carga para finalmente se conformar com a escolha de uma twin de 750 cm³. Nascerá a 745 WLA com uma primeira encomenda de cento e oitenta e cinco unidade.

Em 1941, desta vez a pedido da polícia americana, a Harley-Davidson propõe ainda uma versão de 1200 cm³ da Knuckhead já existente em 1000 cm³. A Harley-Davidson entra finalmente no conflito europeu, na véspera de Pearl Harbour, e inicia o fabricar de oitenta e oito mil motos de 750 cm³ em versões WLA, WLC e WSR com e sem side-car. Assim, a quase totalidade das motos produzidas pela Harley-Davidson durante este período são maquinas militares.
Pós Guerra
A título de reparação de guerra, a Harley-Davidson adquiriu o projeto de uma pequena motocicleta alemã, a DKW RT125, que foi adaptada, fabricada e vendida entre 1947 e 1966. Vários modelos foram produzidos, incluindo o Hummer, entre 1955 à 1959.

As Máquinas de Recordes

Sempre mais depressa, uma simples estrada, bordejada de árvore, foi o local dos primeiros bancos de ensaio em "tamanho natural" daqueles que sonhavam ultrapassar os 100 km/h. Depois dos lagos congelados, as superfícies de sal e outros desertos retilíneos, aqui mais perto de nos foi o célebre circuito de Nardo, no Sul da Itália, que serviu de base de lançamento. Muito recentemente, em 1990, apenas a Honda e a Harley-Davidson se lançaram ao assalto. Mas são os japoneses, com a revolucionaria Honda NR de 750 cm³ com pistões ovais e oito válvulas por cilindro desenvolvendo 155 cavalos confiada ao italiano Loris Capirossi, que continuam a ser os mais rápidos, atingindo os 299,825 km/h numa máquina de série.

Ao mesmo tempo, do outro lado do Atlântico, David Campos, um pioneiro do gênero, decide por seu turno, com uma moto cem por cento americana ultrapassar a barreira dos 700 km/h. Para financiar a sua empresa, a revista californiana EasyRiders, fez apelo à generosidade dos seus leitores. Resultado mais que ocludente: a fuselagem do seu Streamliner tinha inscritos todos os nomes dos generosos doadores. Sob a fuselagem foram instalados dois motores V-twin, derivados do 1340 Softail retificados para 3 litros, a sua injeção composta de uma mistura de metanol e nitrometano era aspirada por dois turbocompressores. Em 14 de julho de 1990, esta máquina no lago salgado de Bonneville, com uma temperatura de 35 °C preparava para vibrar com o sopro do obus de alumínio. Resultado: 515,121 km/h. Um mês depois, em 19 de agosto, David Campos repetiu a experiência com o acelerador a fundo. O ponteiro do conta-quilómetros era formal: 518,449 km/h na milha lançada. Embora os 700 km/h ainda estivessem longe, o recorde de Donald Vesco fora batido (512,733 km/h em 28 de agosto de 1978).

Mas não era efetivamente uma estreia. Em 1969, Dick O`Brien, chefe de equipe da Harley-Davidson, desejava veementemente opor-se à hegemonia crescente dos caçadores de recordes nipônicos. Deste modo, Calvin Rayborn, o piloto da casa, viu-se incumbido de missão de se opor, em setembro de 1970, à corrida contra o tempo. A bordo de uma maquina diabólica, atarracada à pressa em vez de ser preparada com cuidado, o piloto americano balbuciava e sofria. Depois de quatro dias de hesitações, roçou uma primeira vez a catástrofe quando sofreu um acidente a 320 km/h. Não se desencorajou por isso, e teimou em repetir a experiência e perto dos 430 km/h o V2 definitivamente à explodir.

O Antro do Diabo

O mesmo processo desde sempre
Em Harrisburg, na Pensilvânia com os efeitos do passado. O fabrica dos quadros, as pinturas dos depósitos, a instalação dos motores, a implantação dos feixes de cabos elétricos, tudo é feito à mão como provavelmente se fazia há cinqüenta anos atrás. Nada mudou: dos tambores com rodas aos óculos de plástico até o banco de ensaio que precede a colocação da película protetora e a embalagem em caixas de madeira. As oficinas de pintura são seguramente o mais espantoso. Batidos a partir de duas chapas de metal planam, os depósitos nascem à união de duas conchas de metal. Colocados em grandes estantes metálicas, vão em seguida passar de mesa em mesa para receber as camadas dos mais variados protetores, de pinturas laçadas e de verniz. Bombas de pintura e pequenos pincéis constituem todo o material destes artistas. Os azuis estão lado a lado com os negros e os vermelhos na mais notável desordem como se estas escolhas tão importantes se devessem apenas à vontade do momento destes pintores.

Site: http://www.harley-davidson.com/pt_BR/Content/Pages/home.html


Psicografado por Schwanz

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Rat Fink - um ícone americano e mundial...

Rat Fink é a criação mais conhecida do artista e engenheiro mecânico Ed “Big Daddy” Roth. Figura chave na Kustom Kulture (“cultura da customização” ou “cultura da personalização”) que transformou a Califórnia na meca dos hot-rods e outros veículos motorizados durante os anos 60, Roth ficou famoso tanto como designer de veículos personalizados quanto como criador de monstros ao mesmo tempo grotescos e simpáticos. Ícone da contracultura, Rat Fink é um símbolo eterno da livre expressão, uma válvula através da qual crianças e eternos adolescentes podem extravasar sua insatisfação com a caretice vigente.




Carros envenenados e monstros irados na contramão da caretice



A Kustom Kulture nasceu na Califórnia no final dos anos 50 – uma das primeiras subculturas jovens de que se tem notícia. Sua influência passa por toda a cultura pop: dos carrões envenenados do hip-hop às canções adolescentes dos Beach Boys, a Kustom Kulture ajudou a construir o imaginário jovem contemporâneo. Um dos seus maiores símbolos é o Rat Fink, personagem de chaveiros, discos, livros, camisetas, miniaturas...


A Conrad adere à febre mundial e traz para o Brasil Rat Fink e toda a Kustom Kulture representada por Ed Roth com um livro ilustrado recheado de histórias e 144 cromos para colecionar. São imagens de hot rods incríveis, monstros insanos e ilustrações iradas feitas pelo mestre da contracultura.


Um rato muito simpático


Antes de tudo, Rat Fink não é um mero camundongo – foi a aversão que Ed “Big Daddy” Roth tinha pelo meigo Mickey Mouse que o levou a criar um rato de verdade. Roth, falecido em 2001, foi um dos principais personagens da Kustom Kulture surgida na Califórnia no final da década de 1950. 


Camisetas, chaveiros, color books, adesivos, cadernos, anéis, bolas de câmbio, brinquedos metálicos, caixas de correios, canetas, card games, posteres, transfers, iô-iô, isqueiro Zippo, latas de lixo, luminárias, esculturas de neon, carros de autorama – Rat Fink e seus irmãos monstruosos conquistaram gerações inteiras, das crianças hipnotizadas pelos grotescos desenhos de Roth e seus asseclas aos marmanjos fascinados com os carros e motos radicalmente modificados.


Kustom Kulture


Não é um erro de digitação: ao invés de Custom Culture (“cultura da personalização”, ou “cultura da customização”, referindo-se a veículos motorizados modificados pelos seus donos para serem únicos, personalizados) aquela turma da Califórnia utilizava um “k” na frente de cada palavra da expressão – o recado era simples, até a expressão Kustom Kulture seria personalizada. A primeira tentativa da mídia de explicar um dos primeiros movimentos jovens (que depois integraria a contracultura) veio a ser também um capítulo único na história do jornalismo – a criação do New Journalism.


Se hoje vemos programas e mais programas de televisão sobre a modificação de veículos e carros “tunados”, devemos tudo à Kustom Kulture. Parcela decisiva da contracultura sessentista, os ícones criados pelos entusiastas da Kustom Kulture fazem parte do inconsciente coletivo, representando juventude e rebeldia por toda a cultura pop: tatuagens com chamas em degradé, bonés Von Dutch, bolas de bilhar, canções dos Beach Boys sobre praia, carros e garotas; dados de seis faces, cartas de baralho, tênis quadriculados, pin-ups roqueiras, pranchas de surfe coloridas, motores aparentes, monstros grotescos, máquinas barulhentas acompanhando guitarras ensurdecedoras – para onde você olhar pode encontrar um símbolo dessa vida em alta velocidade, dialogando com rockers, motoqueiros, surfistas e skatistas, topetudos e cabeludos, todos fascinados por um estilo próprio, uma cultura eternamente jovem e imensamente mais interessante que o mundo adulto – a Kustom Kulture é o verdadeiro espírito do rock’n’roll.


A Descoberta de Tom Wolfe


O jornalista Tom Wolfe, longe ainda de ser o escritor do best-seller A Fogueira das Vaidades, foi enviado à Califórnia em 1963 pela revista Esquire para escrever uma reportagem sobre um bando de jovens que começavam a fazer bastante barulho com o ronco dos motores de seus carros e motos modificados. Impressionado com o estilo de vida e com as criações de Ed Roth, Von Dutch e seus companheiros, Wolfe voltou para Nova York aturdido – não sabia como transformar todo aquele espírito inovador numa matéria jornalística comum.


Depois de semanas lutando para criar um artigo “aceitável” a partir do material reunido durante a viagem, o prazo de Wolfe acabou, e o editor Byron Dobell, preocupado com o deadline, pediu para que o jornalista enviasse uma parte do material pesquisado para pudessem tentar, juntos, transformá-lo em uma matéria. Wolfe então escreveu uma longa carta, começando com “Dear Byron” (“Querido Byron”) e que trazia uma série de impressões e sensações, descrições em primeira e terceira pessoa, como se Wolfe tivesse entrado na cabeça de seus entrevistados e de lá saísse com um conto incrível sobre esses rapazes mais incríveis ainda.


A redação da Esquire ligou para Wolfe (que já estava esperando ser demitido) para avisar: iriam apenas tirar o “Dear Byron” do começo da carta e publicariam o material na íntegra, sob o título de "There Goes (Varoom! Varoom!) That Kandy-Kolored (Thphhhhhh!) Tangerine-Flake Streamline Baby (Rahghhh!) Around the Bend (Brummmmmmmmmmmmmmm)..." (e que depois viraria o título da primeira compilação de textos de Wolfe, encurtado para The Kandy-Kolored Tangerine-Flake Streamline Baby). Ali nascia o New Journalism, que revolucionaria, durante o resto dos anos 60, as redações ao redor dos EUA e do mundo.

“Roth é muito habilidoso com o aerógrafo, e um dia, numa exposição de carros ele teve a idéia de desenhar um cartum grotesco na camiseta de um garoto, e aí começaram as camisetas Weirdo. A típica camiseta Weirdo segue um padrão de desenho que poderia ser chamado de ‘versão Bosch da revista Mad’, procurando ser o mais grotesco possível, mostrando um cara que parece o Frankenstein, com o queixo quadradão movido a vapor e tudo o mais, com um sorriso bizarro no rosto, dirigindo um hot-rod, e normalmente ele carrega um objeto redondo na mão direita, do lado de fora do veículo, que parece ser ligado ao chassi por uma corda. Isto, parece, é o câmbio. Não parece um câmbio para mim, mas todo adolescente sabe imediatamente o que é. 

(...)“Essas camisetas sempre tem uma frase escrita com letras enormes, normalmente algo rebelde ou pelo menos alienado, coisas como ‘A MÃE ESTÁ ERRADA’ e ‘NASCIDO PARA PERDER’.
“‘Um adolescente sempre tem ressentimento da autoridade adulta’, me disse Roth. ‘Essas camisetas são como uma tatuagem, com a diferença de que eles podem tirar tal tatuagem na hora em que enjoarem dela”. Tom Wolfe em The Kandy-Kolored Tangerine-Flake Streamline Baby



Ed “Big Daddy” Roth


Sabe a fibra de vidro, esse material leve e resistente que é usado em quase todos os carros personalizados hoje em dia? Em 1958 ela era usada principalmente na construção civil e em pranchas de surfe, até que Ed Roth (também conhecido como “Mr. Gasser”) resolveu utilizar o material no seu hot-rod – e todo mundo seguiu a sua idéia. Um homem “renascentista”, Roth era habilidoso em inúmeras áreas: por exemplo, além de desenhista e construtor de carros (pioneiro no design de veículos de baixo consumo), cantava com o grupo The Weirdos sob o codinome de Mr. Gasser, que lançou álbuns como Surfink e Rods n’Ratfinks pela gravadora Capitol. 


Durante os anos 60, seu estúdio foi casa dos maiores designers da contracultura: no auge, 25 artistas trabalhavam lá simultaneamente. No final daquela década Roth foi acusado de ser má influência para a juventude e de ter ligações com a violenta gangue de motoqueiros Hell´s Angels. Desiludido depois de um roubo que dizimou seu estúdio em 1970, resolveu acabar com o negócio. Com um emprego fixo como ilustrador de cartazes, chegou a rever algumas de suas obras, retirando qualquer referência violenta presente em seus desenhos.


Porém, a gasolina corre no sangue e a ferrugem nunca dorme, e dez anos depois, convencido de que seu talento era um dom de Deus, Roth voltou a desenhar seus hot-rods e seus monstros, dividindo o tempo entre a família, a igreja e a sua arte – desenhando inclusive a capa de um dos clássicos góticos, o álbum Junk Yard dos australianos Birthday Party. Quando morreu, em 4 de abril de 2001, trabalhava em mais um modelo de hot-rod personalizado.


Quadrinhos Movidos a Gasolina


Robert Williams, um dos criadores da revista Zap Comix – a bíblia fundadora do quadrinho underground norte-americano – chegou a Los Angeles sem um tostão no bolso em 1963. Estava interessado especialmente na cultura de hot-rod, que se espalhava pelos EUA mas que mantinha a Califórnia como centro nervoso, de onde saíam os principais talentos desse meio. Depois de meses sem arranjar emprego, Williams viu-se diante de uma oportunidade única, como conta o prefácio do livro Zap Comix:


“O gerente da agência de empregos apareceu com uma vaga de desenhista, mas já avisando que todos os candidatos anteriores tinham desistido depois de ver o lugar: ‘Dizem que é muito sujo, as condições não são boas’. Mas Robert Williams precisava de alguma coisa. ‘O que é?’ ‘Bom, estão precisando de um diretor de arte na empresa desse tal de Big Daddy.’ ‘Espera um pouco, o nome de sujeito é Ed Roth?’ Sim, era Ed ‘Big Daddy’ Roth.
(...) 

“O entendimento entre Roth e Williams foi imediato. ‘Se eu soubesse que você existia’, disse Roth, ‘teria mandado alguém caçá-lo pra mim’. O estúdio de Roth erro o próprio zôo da paixão americana por automóvel transformada em descarada perversão e o ponto de encontro das diversas subculturas de Los Angeles. Era freqüentado por astros da surf music, hell´s angels, produtores de Hollywood, líderes do movimento negro, traficantes de drogas e até gente como Erich Maria Remarque (autor do clássico do pacifismo Nada de Novo no Front). E também por agentes do FBI, de olho em Roth e mesmo em Williams, que, além de ser fugitivo do alistamento militar, era visto com freqüência em reuniões de grupos de esquerda.


“O trabalho de Williams era fazer os anúncios de Big Daddy (tão alucinados que começaram a ser vetados pelas revistas automobilísticas) e cuidar de outras duas fontes de renda: as camisetas, pranchas, bonés com estampas de monstros motorizados, como o Rat Fink, e os gibis-catálogos do Big Daddy. Esses gibis, que também tiveram a participação de Rick Griffin (outro fundador da Zap Comix), foram uma das bases dos quadrinhos underground”.



Hot Rock’n´Roll

Os hot-rods da Kustom Kulture influenciaram toda uma geração de músicos californianos que, se não foram os primeiros a cantar a vida sobre quatro rodas (o primeiro hino roqueiro sobre automotivos foi “Maybelline”, de Chuck Berry), foram aqueles que mais nutriram paixão pela velocidade e os motores roncando. Enquanto a dupla Jan & Dean cantava os perigos da “Dead Man´s Curve”, os Beach Boys praticamente inventavam o álbum conceitual reunindo em “Little Deuce Coupe” todas as suas canções sobre carros e a adrenalina com cheiro de gasolina, como a faixa-título, “409” e “Custom Machine’.


Outra turma da Califórnia, influenciada pela surf music instrumental de Dick Dale, resolveu fazer sua homenagem aos motores de alta octanagem – criando um gênero de rock chamado Hot Rod, misturando guitarras envenenadas com o som de motores idem, mistura experimentada por bandas obscuras como The Hondells, The Rip Chords e Mustangs. Nos anos 80 e 90, o gênero teve um revival no underground, com bandas como The Apemen, Mono Men, Satan´s Piligrims e Impala. E o Rat Fink foi homenageado pela banda punk norte-americana Misfits com a canção “Rat Fink”, lançada em single em 1979.


A Febre chega ao Brasil


A Conrad traz a febre Rat Fink ao Brasil na forma de um livro ilustrado, recheado de informações e histórias sobre Ed Roth e o Rat Fink, e de 144 cromos colecionáveis com imagens de hot-rods, choppers, brinquedos, pinturas de monstros nas mais variadas técnicas (do aerógrafo ao “pinstriping”, da aquarela ao silk screen), retratando o gênio de Roth e o brilho de uma era que nunca chega ao fim, onde os monstros são tão radicais quanto suas máquinas envenenadas – e o verão nunca chega ao fim. O livro ilustrado tem 24 páginas e custa R$ 3,90, enquanto o envelope com 4 figurinhas custa R$ 0,60


No Brasil, a empresa representante do "The Ed Roth Estate" – que licencia o uso das imagens e merchandising dos trabalhos e criações do Ed "Big Daddy" Roth – é a Óbvio!, (http://www.obvio.ind.br), indústria brasileira de automóveis urbanos de alta performance com fontes de energia alternativa, e principal parceira da Conrad nesse projeto.


Em 2006 foi lançado nos EUA o documentário Tales Of Rat Fink, contando a história de Roth e de sua mais famosa criação. O documentário conta com os depoimentos ilustres de gente como Tom Wolfe, Brian Wilson (Beach Boys), Matt Groening (criador dos Simpsons) e do apresentador Jay Leno. Siga o link abaixo para ver o trailer do filme.
Fonte: Almanaque do Automovel

Psicigrafado por Schwanz